Nascido em São Paulo, no ano de 1983, Rudson Di Cavalcanti inicia os estudos musicais aos 7 anos de idade na comunidade religiosa que frequentava. Aos 11 percebe a necessidade de avançar em seus estudos e ingressa na E.M.M.S.P. (Escola Municipal de Música de São Paulo) onde tem seus estudos guiados por Cecilia Guida. Com 16 anos entra em contato com Natan Schwartzman que o ensina até completar 20 anos. No meio desse período, conhece o Liutaio Ciro Herrera, que, ao ver o interesse que tinha por conhecer os processos de restauração e feitura dos instrumentos, o convida a frequentar seu atelier como aluno, eram meados de 1997. No ano 2000 decide abrir seu próprio atelier, trabalha em conjunto com Ciro até o ano de 2009, quando esse decide se aposentar, e o presenteia com as ferramentas de seu então atelier.

No ano de 2009, é convidado para trabalhar como tradutor e liutaio convidado na mostra suono Italia, realizada no centro cultural São Paulo (nessa mostra, estavam presentes 42 instrumentos italianos modernos), nesse evento tem contato com Robert Gasser (Cremona), Carlos Roberts (Cremona), Fabricio Dipietroantonio (Toscana), Fabio Nicotra (Palermo).
Em 2012, faz um trabalho conjunto com seu amigo Fabio Vanini, prestando serviços para o projeto guri e trabalhando no atelier de Fabio Vanini e Rafael Sando.

Em 2016, faz um curso de aperfeiçoamento com o maestro Vinicius Facchinetti, recebendo o diploma por mérito da Escola de lutheria de João Neiva - ES (preservarte).

Em 2019, faz um curso de restauração com o renomado liutaio Italiano Giovanni Lazzaro em Padova -IT e trabalham em conjunto desde então.

Em 2020, estudou archeteria com José Carlos Rossony (João Neiva - ES) se formando mestre archetaio e restaurador de arcos.

Rudson tem trabalhado com diversos importantes musicos do Brasil, tais como: Emmanuele Baldini (spalla da OSESP), Davi Graton (spalla OSESP), Igor Sarudiansky (OSESP), Peter Pas (primeira viola OSESP), Pablo De Leon (spalla sinfonica municipal), Wellington Reboucas (OSMSP), Claudio Michelletti (spalla da OSUSP), Alexandre Cunha (chefe de naipe na OSUSP), Amon Lima (Familia Lima), Davi Caverni (primeira viola na jazz sinfônica).

Como restaurador, especializou-se em trabalhos complexos como Innesto del manico (enxerto de braço) e trabalhou em importantes instrumentos de alto nível, dentre eles, Cesare Candi, Gaetano Pollastti, Leandro Bisiach, Alfredo Contino, Antonio Capella, Arturo Fracassi, Guido e Benvenuto Pascoli, Lorenzo Fritelli, entre outros.

Atualmente, divide seu tempo entre restaurações, ajustes e construção de instrumentos e de arcos.

 

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